O Dia Internacional da Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina é celebrado anualmente em 6 de fevereiro.
Esta data foi estabelecida pelo governo sueco para lembrar os terríveis danos à saúde e à dignidade humana gerados por esta prática particularmente cruel.
O exacto momento em que esta prática teve início é desconhecido.
Mas estima-se que seja praticada desde há milhares de anos em algumas áreas da África, Arábia, soma, Myanmar e Sudeste Asiático.
A mutilação genital feminina consiste na remoção de partes ou de todos os órgãos genitais externos femininos.
Esta prática tem sido realizada intensivamente na África e algumas regiões da Ásia, como meio de controlo social sobre a sexualidade das mulheres adultas e jovens.
Além disso, tem também laços muito fortes com a perpetuação da desigualdade de género, pois destrói o prazer sexual feminino e força desnecessariamente a submissão às expectativas de género.
Apesar dos alertas e críticas da comunidade internacional, estima-se que cerca de 200 milhões de mulheres e meninas em todo o mundo estejam ainda sujeitas à mutilação genital.
A vergonha que rodeia esta prática e a resistência à mudança de atitudes leva demasiado tempo para que ela seja completamente erradicada.
É portanto muito importante lembrar o Dia Internacional da Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina para intensificar os pedidos de fim desta prática e reafirmar o objetivo de trabalhar em conjunto para garantir a saúde e o bem-estar de todas as mulheres e meninas do mundo.